Fórum de Discussão: o retorno a uma utopia realizável - a Universidade do Minho como projecto aberto, participado, ao serviço do engrandecimento dos seus agentes e do desenvolvimento da sua região

quarta-feira, agosto 29, 2012

"Reitores dizem que ministro prometeu criar uma comissão para discutir nova fórmula para as universidades"

«Nuno Crato garantiu aos reitores que a nova fórmula de financiamento do Superior vai ser decidida em conjunto. Esta fórmula é a que vai ditar a dotação orçamental transferida para as universidades e politécnicos no OE/2013.

O compromisso assumido pelo ministro pode mesmo, segundo reitores contactados pelo Diário Económico, resultar na criação de uma comissão. Esta foi a ideia deixada por Crato na última reunião com os reitores, a 3 de Agosto. " [O ministro] prometeu que de futuro ia constituir uma comissão, na qual as universidades estariam representadas, para discutir as propostas de alteração da fórmula de financiamento e para preparar o próximo orçamento", disse ao Diário Económico o vice-reitor da Universidade de Lisboa, António Vasconcelos Tavares.
João Guerreiro, reitor da Universidade do Algarve confirma e acrescenta que Crato está também disponível para discutir a reprogramação do QREN até 2020 e o novo Regime Jurídico para as Instituições de Ensino Superior.
Ao Diário Económico, Nuno Crato admite que "ficou genericamente acordado com os reitores haver conversações para o estabelecimento de futuras metodologias para o financiamento das universidades", mas diz que "não ficou, para já, prevista qualquer comissão para o efeito".
A nova fórmula de financiamento do Ensino Superior é uma das maiores preocupações dos reitores, que vão discutir o assunto na próxima reunião do CRUP, a 11 de Setembro, segundo o vice-reitor da Universidade de Lisboa.» 
(reprodução de notícia ECONÓMICO online, de 29/08/12 - Ana Petronilho)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

terça-feira, agosto 28, 2012

"Professores catedráticos da UPorto dão ´última lição` em cerimónia de jubilação"

«Os professores catedráticos da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Alberto Amaral e Adélio Machado, proferem a sua última lição no dia 28 de Setembro, no âmbito da cerimónia de jubilação, informa a Universidade do Porto (UP).
O antigo reitor da Universidade do Porto Alberto Amaral, licenciado em Engenharia Química pela Universidade do Porto e doutorado em Química Quântica pela Universidade de Cambridge, apresenta a lição de jubilação pelas 14:30, de 28 de Setembro, no Auditório Ferreira da Silva da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) e que se intitula “Uma lição breve”.
Eduardo Marçal Grilo, administrador da Fundação Calouste Gulbenkian e ex-ministro da Educação, Pedro Teixeira, director do Centro de Investigação de Políticas de Ensino Superior (CIPES), e Guy Neave, investigador do CIPES, são convidados para a cerimónia de jubilação e vão abordar como tema a “Sustentabilidade da Universidade do Porto”.
O professor catedrático Adélio Machado profere a sua última lição, intitulada “Desenvolvimento? Sempre insustentável”, às 12:00, de 28 de Setembro, no Auditório Ferreira da Silva da FCUP.
Salvador Alegret i Sanromà, professor catedrático da Universidade Autónoma de Barcelona, e Manuel Nunes da Ponte, professor catedrático e responsável pelo Departamento de Química e Bioquímica na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, são os convidados especiais e apresentam o tema “Química Verde/Química Sustentável 20 anos depois”.
A cerimónia de homenagem aos dois professores catedráticos do Departamento de Química e Bioquímica da FCUP e figuras da história da Universidade do Porto é aberta a toda a comunidade académica.»
(reprodução de notícia PÚBLICO online, de  27.08.2012)
[cortesia de F. Pacheco Torgal]

segunda-feira, agosto 27, 2012

Reflexões: o exótico e o seu oposto

"A surpresa e o exótico, são, a mais das vezes, o que mais leva gente a certas paragens. Sabia-o, embora não tivesse sido esse o motivo principal que me trouxe a este destino. Confesso entretanto que, tanto quanto o exótico, o que me atrai em muitos lugares é o seu oposto, isto é, o que é comum, uma rotina que não seja penosa, a familiaridade com as coisas e as gentes."

J. Cadima Ribeiro

sábado, agosto 25, 2012

Salário mínimo: Portugal - 485,00€

Salários mínimos na Europa

(título de mensagem, datada de Sexta-feira, 24 de Agosto de 2012, disponível em Economia Portuguesa)

quarta-feira, agosto 22, 2012

"Acordo Portugal-Brasil para reconhecer graus académicos"

«Universidades portuguesas e brasileiras assinaram hoje, em Brasília, um memorando de entendimento para agilizar o reconhecimento dos graus académicos em Portugal e no Brasil, facilitando o acesso profissional...
O convénio, que numa fase inicial abrangerá os licenciados em Engenharia e Arquitetura, foi celebrado entre o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) e a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, a maior associação de universidades do Brasil, com sede em Brasília.
Em declarações telefónicas hoje à agência Lusa, a partir de Brasília, o presidente do CRUP, António Rendas, referiu que um grupo de trabalho "vai compatibilizar os mecanismos de avaliação dos dois países em termos de reconhecimento de graus académicos", processo que ficará "pronto até ao final do ano".
Numa primeira fase, os mecanismos de "avaliação, acreditação, reconhecimento", por parte de Portugal e Brasil, dos "graus académicos das universidades portuguesas e brasileiras" vão abranger os licenciados em Engenharia e Arquitetura.
Mas "a ideia é estender a outras áreas onde a necessidade do reconhecimento do grau académico possa também ser importante para o exercício da profissão", adiantou António Rendas, lembrando que "havia mecanismos burocráticos muito dispersos no Brasil" que impediam o reconhecimento das licenciaturas portuguesas.»
(reprodução de notícia DIÁRIO DE NOTÍCIAS online, de  2012-08-22)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

The real problem

"The real problem is not whether machines think but whether men do."
B. F. Skinner Quotes

 (citação extraída de SBANC Newsletter, August 21, Issue 730 - 2012, http://www.sbaer.uca.edu)

terça-feira, agosto 21, 2012

"Crato recua nas universidades"

"As universidades do Porto, Aveiro e o ISCTE não serão afectadas pela avaliação feita pelo Ministério das Finanças. «Não está considerada qualquer redução de dotação às três universidades no âmbito da presente avaliação», garante ao SOL fonte oficial do gabinete do ministro Nuno Crato, explicando que, embora incluídas no censos das Finanças, as três instituições foram «excluídas do âmbito de aplicação da Lei-Quadro das Fundações, uma vez que se reconheceu não se tratar de verdadeiras fundações nos termos da lei civil».
Mas Crato não fica isento de críticas por parte dos reitores. Estes não entendem por que motivo anunciou o fim do estatuto de fundação no ensino superior – quando estava previsto que estas fundações só fossem avaliadas em 2014.
«As três universidades fundações têm um acordo assinado com o Governo por um período de cinco anos, que ainda não terminou, e é com base nesse acordo que esta avaliação terá de ser feita. A avaliação divulgada não tem qualquer cabimento», comenta Luís Reto, reitor do ISCTE.
Ao SOL, fonte oficial da Universidade de Aveiro confessa que, ao anunciar alterações antes do fim do acordo vigente, «torna-se impossível testar, ou afirmar, qualquer modelo». Mais: a reitoria recorda que o acordo, «que previa a disponibilização de recursos adicionais» por parte do Estado, «não foi cumprido, nem pelo Governo anterior, nem por este»."
(título de notícia SOL online, de 21 de Agosto, 2012 - margarida.davim@sol.pt)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

segunda-feira, agosto 20, 2012

"Duplicam professores inscritos nos centros de emprego"

«O número de docentes do ensino secundário, superior e profissões similares inscritos nos centros de emprego mais do que duplicou em julho em relação ao período homólogo, sendo o grupo profissional com um aumento mais significativo.
De acordo com a informação mensal publicada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de julho havia 10.221 inscritos nos centros de emprego deste grupo profissional, um acréscimo de 101,4 por cento em relação ao mesmo mês do ano passado.
Em relação ao mês de junho deste ano, inscreveram-se mais 2.785 docentes do ensino secundário, superior e profissões similares nos centros de emprego, o que representa um aumento de 37,5 por cento.
Segundo o IEFP, o pessoal dos serviços, de proteção e de segurança é o grupo mais afetado, representando cerca de 12,6 por cento dos inscritos, seguido pelos trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio, que no final de julho, representavam 11,4 por cento.
«Apenas os quadros superiores da administração pública, grupo que se apresenta pouco expressivo no total de desemprego registado, sofreram uma redução anual do número de desemprego», de 38 por cento, revela a informação mensal do IEFP.
O número de inscritos nos centros de emprego aumentou 25 por cento em julho em termos homólogos e agravou-se 1,5 por cento face ao mês anterior, para 655.342 desempregados.
De acordo com a informação mensal publicada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de julho encontravam-se inscritos nos centros de emprego do Continente e das Regiões Autónomas mais 131.224 indivíduos do que um ano antes.
Face a junho deste ano, o número de desempregados aumentou em 9.387 pessoas.»

(reprodução de notícia Lusa/SOL, de 19 de Agosto, 2012)

[cortesia de Nuno Soares da Silva]

"Brasil trava diplomados portugueses"

«Os licenciados nas instituições de Ensino Superior portuguesas estão com dificuldades em obter o reconhecimento da sua formação no Brasil. Para colmatar este problema, o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), presidido por António Rendas, e a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES), no Brasil, assinam na próxima terça-feira, em Brasília, um memorando de entendimento.
Embora desconheça o número de diplomados afectados, o CRUP garante que "o molde em que o processo de reconhecimento se desenvolve tem criado dificuldades ao exercício de determinadas profissões no Brasil por parte dos licenciados em Portugal", como é o caso da Engenharia Civil.»

(reprodução de notícia Correio da Manhã online,  de 19 de Agosto de 2012)

[cortesia de Nuno Soares da Silva]

sábado, agosto 18, 2012

"Em 48 países Portugal é 23º em resultados de investigação"

«Portugal ocupa o 23.º lugar num "ranking" internacional que avaliou os sistemas de ensino superior de 48 países, seleccionados com base na lista de países mais bem classificados em resultados de investigação do "National Science Foudation", relativos a 2006/2007.
De acordo com um comunicado do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), o "ranking" foi desenvolvido pela rede "Universitas 21", com o objectivo de "evidenciar a importância da criação de contextos fortes para que as instituições de ensino superior possam contribuir para o desenvolvimento económico e cultural dos respectivos países".
Esta é a primeira vez que se faz um "ranking" de dimensão internacional, comparando sistemas de ensino superior e não instituições de ensino superior.
Em 2008 já tinha sido realizado um exercício do género, mas abrangendo apenas 17 países da OCDE.
Para o estudo foram analisadas quatro grandes dimensões dos sistemas: contexto, recursos investidos, resultados obtidos e conectividade (onde é analisado o grau de internacionalização).
As principais conclusões do "ranking" apontam para a existência de "uma forte relação" entre os recursos disponibilizados e os resultados obtidos.
"Os países com mais resultados são, em regra, os mesmos países que estão no topo dos recursos investidos".
Assim, verifica-se que, no "ranking" de recursos investidos, Canadá, Dinamarca e Suécia ocupam os lugares cimeiros, e Portugal o 23.º lugar.
No "ranking" de resultados obtidos, a lista é liderada por Estados Unidos, Reino Unido e Canadá, encontrando-se Portugal em 28.º lugar.
No "ranking" de contexto, a lista é liderada por Holanda, Nova Zelândia e Estados Unidos, e no "ranking" de conectividade/internacionalização, a lista tem, nos primeiros lugares, Áustria, Singapura e Suíça. Nestas duas áreas, Portugal ocupa, respectivamente o 21.º e o 24.º lugar.
Em termos globais, os sistemas de ensino superior com maior qualidade são os Estados Unidos, a Suécia, o Canadá, a Finlândia e a Dinamarca.
Portugal ocupa, no "ranking" geral, que combina os vários rankings específicos, o 23.º lugar.»

(reprodução de notícia CORREIO DA MANHÃ online, de 17 Agosto 2012)

[cortesia de Nuno Soares da Silva]

quinta-feira, agosto 16, 2012

"Universidades da Beira Interior afixa lista de alunos devedores, associação académica contesta"

«Universidade da Beira Interior (UBI) tornou pública uma lista de alunos devedores, com propinas em atraso, afixando-a à entrada dos serviços académicos da instituição, uma decisão criticada pela associação académica, que exige a sua remoção imediata.
Ao longo de 15 páginas estão os números e nomes dos alunos de licenciatura, mestrado e doutoramento que se encontram "em incumprimento e na situação de suspensão de matrícula e inscrição", refere o documento.
A lista termina com a indicação de procedimentos legais com vista à justificação ou regularização das situações.
Pedro Bernardo, presidente da Associação Académica da UBI (AAUBI), considera que a listagem "deve ser de imediato retirada para que os estudantes não sejam expostos de forma desnecessária e abusiva".
Aquele responsável alerta para o facto de muitos atrasos estarem relacionados "com dificuldades socioeconómicas" e com o facto de muitas famílias "estarem privadas do subsídio de férias" devido às medidas de austeridade no país.
O presidente da AAUBI considera que "existem outras formas para alertar os estudantes, sem uma exposição pública depreciativa. Não achamos que este seja um bom caminho para tratar estudantes ou qualquer outra pessoa".
Pedro Bernardo pretende discutir o assunto com os responsáveis da instituição "na segunda-feira", após os períodos de férias em curso.
Segundo refere, a publicação da lista "não é compreensível, depois de todo o trabalho meritório de apoio social prestado aos alunos por esta universidade".
Sublinha mesmo que o prazo de pagamento de propinas "foi inclusivamente alargado até 7 de Setembro, pelo que não se percebe esta atitude, a meio do verão".
Só faz lembrar "a atitude das mercearias de antigamente, em que punham a lista de devedores na vitrina", concluiu.
A agência Lusa tentou contactar o reitor da UBI e o serviço de relações públicas da instituição, mas tal não foi possível até ao momento.»

(reprodução de notícia PÚBLICO online, de 16.08.2012)

[cortesia de Nuno Soares da Silva]

Publicação de artigos em revistas com elevado IF

«Ora aqui está um forte incentivo para a publicação de artigos em revistas internacionais com um elevado factor de impacto.
Quem sabe se agora que os Chineses já entraram na EDP e na REN, conseguem ilucidar o Governo Português sobre a forma como na China se incentiva a publicação de artigos em revistas com elevado IF.»

F. Pacheco Torgal

terça-feira, agosto 14, 2012

“Associação Académica da UTAD preocupada com cortes orçamentais”

«A Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) está preocupada com os cortes orçamentais, que poderão retirar três milhões de euros à academia e se poderão reflectir na qualidade do ensino e em menos alunos.
 “As universidades do Interior estão a ser fortemente afectadas”, afirmou hoje, em Vila Real, o presidente da AAUTAD, Sérgio Martinho.
O responsável falava à margem da apresentação das conclusões de um inquérito elaborado aos estudantes sobre “mobilidade profissional e internacionalização do emprego jovem”.
Sérgio Martinho referiu que a UTAD poderá sofrer um corte orçamental na ordem dos “cinco a sete por cento”, o que se poderá traduzir “em menos três milhões de euros”.
O presidente da AAUTAD teme que esta diminuição possa afectar a qualidade do ensino e se possa traduzir em menos alunos a quererem estudar na academia transmontana.
Estudam na academia transmontana cerca de 8.000 alunos, 85 por cento dos quais são deslocados na cidade de Vila Real.
Por estar no interior, o estudante considerou que as quebras no orçamento afectem mais esta universidade do que outras instaladas no litoral. Por isso mesmo, reivindicou que, pelo menos, seja mantido um orçamento idêntico ao do ano passado.
Até porque, segundo frisou, a UTAD tem sofrido cortes “ano após ano”.
Em 2011/2012, esta universidade teve um orçamento a rondar os 32 milhões de euros. A academia sofreu um corte de sete milhões de euros em dois anos.
Outra das preocupações da AAUTAD para o próximo ano lectivo está relacionada com as bolsas de estudo.
Sérgio Martinho referiu que vai ser feita uma campanha a nível nacional e até ao final de Agosto, para apelar aos estudantes para se candidatem às bolsas.
Entretanto, o responsável disse esperar que o aproveitamento de cada aluno seja anunciado e entregue atempadamente aos serviços de acção social para o processo não atrasar. “É uma preocupação nossa. Já alertamos para isso”, frisou.
O inquérito feito aos estudantes a nível nacional e que envolveu 1.751 universitários, revelou que 69 por cento dos inquiridos pretende emigrar.
Na academia transmontana responderam ao inquérito, feito entre 14 de Maio e 16 de Junho, 415 alunos, 64 por cento dos quais também disse querer emigrar após a conclusão dos estudos.
Segundo Sérgio Martinho, os estudantes de Engenharias, Tecnologias, Humanidades, Ciências Sociais ou Jurídico Económicas foram os que revelaram maior tendência para a emigração.
O responsável classificou estes dados como “preocupantes” e defendeu a necessidade de serem incrementadas mais medidas para fixar os jovens no país.
 “Achamos que o programa Impulso Jovem apresentado pelo Governo é apenas uma aspirina, é apenas uma gota no oceano”, salientou.»
(reprodução de notícia PÚBLICO online, 14.08.2012)

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

"Inquéritos realizados a 1.751 universitários, entre 14 de maio e 16 de junho"

Notícia JN 
Estudantes de Engenharia e Arquitetura são os que mais pensam em emigrar: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Educacao/Interior.aspx?content_id=2719252

"Europa é o ´destino preferencial`"

Notícia Rádio Renascença
Dois em cada três alunos querem emigrar depois de se licenciarem: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=73554

(cortesia de F. Pacheco Torgal)

segunda-feira, agosto 13, 2012

"Primeira fase regista menos 1.295 candidatos ao ensino superior do que em 2011"

«A primeira fase do concurso nacional de acesso ao Ensino Superior, que terminou à meia-noite de sexta-feira, registou 45.383 candidatos, menos 1.295 do que no ano passado, segundo dados disponíveis na Internet.

Nesta primeira fase, que começou a 16 de Julho e durou menos dois dias do que no ano passado, apresentaram-se menos candidatos do que em 2011, quando o número de candidatos foi dos mais baixos dos últimos anos.
Na altura, as autoridades explicaram a diminuição com o aumento do número de alunos que fizeram os exames do ensino secundário na 2.ª fase e que, por isso, não puderam candidatar-se na primeira fase do concurso, mas este ano todos os alunos do secundário foram, pela primeira vez, obrigados a fazer os exames na 1.ª fase.
Segundo os dados este sábado disponibilizados no site da Direcção-Geral do Ensino Superior, quase metade dos estudantes apresentou a sua candidatura em Lisboa ou no Porto: 25% dos candidatos apresentaram-se em Lisboa e 20% no Porto.
As instituições públicas de ensino superior universitário e politécnico abriram 52.298 vagas para o próximo ano lectivo, menos 1.202 do que no ano anterior.
Segundo dados divulgados pela Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES), estas 52.298 vagas repartem-se por 28.553 vagas no universitário e 23.745 no politécnico.
Ainda de acordo com a DGES, esta redução do número de lugares "é inferior ao número de vagas que sobraram [7.884] no concurso" para o ano lectivo 2011/2012.
Em 2011, e no final de todo o processo da 1.ª fase do concurso, houve um total de 46.678 candidaturas.»

(reprodução de notícia Lusa – Negócios online, de 11 Agosto 2012)

[cortesia de Nuno Soares da Silva]

sábado, agosto 11, 2012

"As instituições públicas de ensino superior universitário e politécnico abriram 52.298 vagas para o próximo ano letivo"

Notícia jornal i
Ensino Superior. Primeira fase regista menos 1.295 candidatos do que em 2011:
http://www.ionline.pt/portugal/ensino-superior-primeira-fase-regista-menos-1295-candidatos-2011

"Universidade castiga alunos"

«Dois estudantes da Universidade de Coimbra trocaram de identidade para fazer um exame na última época de Junho. Só não conseguiram concretizar o plano porque o cartão apresentado pelo aluno que ia responder à prova no lugar de outro levantou suspeitas e foram detectados.
Se na altura já estivesse em vigor o Regulamento Disciplinar dos Estudantes, aprovado no final de Julho, os dois seriam penalizados com uma sanção que, no limite, podia chegar à interdição da frequência da universidade até cinco anos. "É preciso impor sanções graves a quem faz isto", sublinha o reitor João Gabriel Silva.
Em curso está um processo disciplinar, mas a aplicação de sanções é complicada, segundo o reitor: "Queremos ser mais drásticos no tratamento destas situações". O regulamento disciplinar visa, precisamente, impedir a repetição destes comportamentos, assim como travar os casos, cada vez mais frequentes, de plágio e de cópia. As sanções vão desde a simples advertência até à suspensão de actividades, de avaliação ou interdição da frequência. "É preciso ter medidas dissuasoras", frisa o reitor ao prometer "muito empenho em sancionar" tentativas de fraude nos exames e em todo o processo de avaliação.»

(reprodução de notícia CORREIO DA MANHÃ online, de 10 de Agosto de 2012)

[cortesia de Nuno Soares da Silva]

quinta-feira, agosto 09, 2012

I've failed over and over...

"I've failed over and over and over again in my life and that is why I succeed."

Michael Jordan

(citação extraída de SBANC Newsletter, August 7, Issue 728 - 2012, http://www.sbaer.uca.edu)

terça-feira, agosto 07, 2012

“Educação e desenvolvimento têm de ser convergentes”

«O ex-ministro da Educação explica o que está por detrás do atraso educativo português.
São três as dimensões analisadas por David Justino, autor de "É difícil educá-los", neste ensaio onde o professor partindo da consciência do atraso educativo português, analisa os diferentes factores que poderão estar por detrás desta realidade. Em entrevista afirma que o que falha na educação é "o mesmo que falha nos restantes sectores: incapacidade de mobilizar e organizar recursos para objectivos de médio e longo prazo".
Leia uma parte da entrevista, que poderá ser lida na íntegra em www.livrosemanias.blogs.sapo.pt.
O que falha em Portugal, em termos educativos?
O mesmo que falha nos restantes sectores: incapacidade de mobilizar e organizar recursos para objectivos de médio e longo prazo. Porque é que a educação teria de ser diferente dos problemas de competitividade empresarial, da organização social ou do desenvolvimento cultural? Durante décadas apenas nos centrámos em ter mais educação e só mais recentemente tentamos melhorar os níveis de desempenho em comparação com os nossos parceiros internacionais. Em vez de nos preocuparmos com a qualidade das aprendizagens, andamos preocupados com problemas acessórios como o fecho de escolas, os agrupamentos, os concursos de professores. Tudo isto é instrumental. O que nos falta é uma visão de futuro para a educação que permita sustentar um modelo de crescimento económico que também ninguém quer saber qual vai ser. Daqui a 15 anos, que é o tempo médio necessário para formar uma nova geração, que tipo de profissionais é que a economia vai precisar? Com que perfis de formação? Que tipo de conhecimentos e competências serão críticas daqui a duas décadas? O que se deve valorizar, a acumulação de conhecimentos ou o desenvolvimento da capacidade de pensar os problemas? São estas questões que precisam de ser respondidas, mas será bom que o sejam numa perspectiva integrada e com uma visão de futuro. O tempo da educação não se compadece com o imediato nem com o mediático.
O que se pode fazer para melhorar o atual estado da educação?
O que tentei demonstrar no meu livro é que temos progredido no que respeita a "mais educação". Temos aumentado a escolarização tornando-a mais vez mais generalizada entre a população e com mais tempo de frequência, temos vindo a reduzir os níveis de abandono e de insucesso escolares, temos melhores estabelecimentos escolares e uma rede que tem vindo a ser adequada às novas realidades das populações e do território. Começa a chegar a altura de pensarmos prioritariamente no que se ensina e no que se aprende, como se ensina e como se aprende de forma a aumentar a qualidade da formação e a tornar as novas gerações melhor preparadas para enfrentar os desafios do futuro. Muitos desses desafios nem sequer os adivinhamos. Por isso precisamos de lhes transmitir uma sólida formação de base em que a capacidade de pensar e resolver problemas possa ser valorizada, em que os hábitos de trabalho, o rigor e a disciplina, a abertura perante o mundo e a defesa da nossa identidade como povo, possam ser as traves mestras de uma cultura assente no conhecimento, na ciência e na capacidade de nos integrarmos nos grandes movimentos globais. Vamos ter de reinventar o sistema de ensino. Quanto mais tarde o fizermos, mais atrasados ficaremos.
Perfil: David Justino
Economista de formação, David Justino doutorou-se em Sociologia em 1987, tendo recebido o Prémio Calouste Gulbenkian de Ciência e Tecnologia. Actualmente Professor associado da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, o professor é investigador do CESNOVA e assessor da Presidência da República para Assuntos Sociais. David Justino foi deputado à Assembleia da República entre 1999 e 2002, eleito pelo círculo eleitoral de Lisboa. Em 2002 foi o escolhido por Durão Barroso para ministro da Educação, cargo que desempenhou até 2004.»

(reprodução de artigo ECONóMICO online, de 07/08/12  - Mafalda de Avelar)  
[cortesia de Nuno Soares da Silva] 

"Há alunos sem o 12.o ano que entram todos os anos como “externos” nas universidades e fazem as cadeiras dos cursos em que não conseguiram entrar"

Notícia jornal i 
Entrada de alunos externos divide reitores:
http://ht.ly/cMTUh

sábado, agosto 04, 2012

"Universidades sem dinheiro para os professores convidados"

«Asfixia financeira está a empurrar as instituições para a dispensa de docentes e para o encerramento de instalações.
Várias centenas de professores convidados pelas universidades e institutos politécnicos não vão ter o seu contrato renovado para o próximo ano lectivo. Esta é uma das consequências do corte orçamental de 2,5% anunciado pelo Governo (cerca de 16 milhões de euros) nas transferências em 2013. Um corte que os reitores dizem empurrar as instituições para uma "situação financeira limite".
Das 11 universidades e politécnicos contactados pelo Diário Económico, em média, cerca de 30 docentes não vão ter o seu contrato renovado. E há até faculdades que vão encerrar temporariamente as instalações para conseguirem poupar em despesas de funcionamento. É o caso do Instituto Superior Técnico, que vai "bloquear completamente as contratações" depois de já ter reduzido em cerca de 10% os docentes contratados em 2012, passando de 800 para 720, disse ao Económico o presidente do IST, Arlindo Oliveira. Além disso, a redução dos convidados "vai chegar aos 50%", situação que, acrescenta, deixa "o corpo docente muito desmotivado".
Este é o cenário para 2013 de uma das maiores faculdades do país, que pela primeira vez vai "encerrar as instalações temporariamente e funcionar em serviços mínimos". Medidas que vão ser tomadas mesmo depois da faculdade ter reduzido "em muito os serviços de limpeza, segurança e serviços de apoio", alerta o presidente do IST.»
(reprodução de notícia ECONÓMICO online, de 03/08/12- Ana Petronilho)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

sexta-feira, agosto 03, 2012

"MINISTRO DA EDUCAÇÃO ASSINA PROTOCOLO DE FUSÃO DAS UNIVERSIDADE DE LISBOA E A UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA"

«MINISTRO DA EDUCAÇÃO ASSINA PROTOCOLO DE FUSÃO DAS UNIVERSIDADE DE LISBOA E A UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA

Numa cerimónia presidida pelo Ministro de Estado e das Finanças, Professor Vítor Gaspar, em representação do Senhor Primeiro-Ministro, o Ministro da Educação e Ciência, Professor Nuno Crato, em conjunto com os Reitores da Universidade de Lisboa, António Sampaio da Nóvoa, e da Universidade Técnica de Lisboa, António Cruz Serra, assinaram hoje o protocolo mediante o qual o Governo aceita a proposta de fusão das duas universidades e em que se estabelecem os passos a dar para a concretização dessa fusão.
O XIX Governo Constitucional reconhece a importância do projeto de fusão entre a UL e a UTL e assume, pelo presente instrumento, a intenção de apoiar esta iniciativa das duas universidades, no âmbito do compromisso, assumido no seu Programa, de "medidas conducentes à reorganização da rede pública de instituições de Ensino Superior".
A proposta de criação de uma nova Universidade de Lisboa, mediante a fusão das Universidades de Lisboa e Técnica de Lisboa, resulta da vontade expressa de duas instituições centenárias, e o processo traduz também as deliberações largamente consensuais dos seus órgãos representativos, tendo sido objeto de um intenso e participado debate interno e discussão pública.
Na intervenção durante a cerimónia o Ministro da Educação e Ciência frisou que se tratou de um dia histórico que "expressa o arrojo e a generosidade das duas grandes Instituições de Ensino Superior", lembrando que tudo partiu de um sonho de dois homens, António Sampaio da Nóvoa e o então Reitor da Universidade Técnica Fernando Ramôa Ribeiro, apoiado depois pelo seu sucessor, o atual reitor António Cruz Serra.
Trata-se de um processo, frisou o Ministro Nuno Crato, em que as duas Universidades não solicitam meios financeiros adicionais ao Estado, e do qual resultará uma nova Universidade com um regime de autonomia reforçada.
O protocolo hoje assinado define o calendário de ações com vista a assegurar a concretização da fusão da UL e da UTL no quadro temporal de 2012-2013, entre as quais a aprovação do decreto-lei de fusão em Setembro de 2012 e a elaboração e aprovação dos estatutos e início do processo de eleição dos órgãos de governo da nova Universidade até Maio de 2013.
Na cerimónia estiveram também presentes o Ministro da Saúde, Doutor Paulo Macedo, e o Secretário de Estado do Ensino Superior, Professor João Queiró, juntamente com os Presidentes dos Conselhos Gerais da Universidade de Lisboa, Doutor Henrique Granadeiro, e da Universidade Técnica de Lisboa, Professor Adriano Moreira, entre outras figuras do meio académico.

(reprodução de mensagem disponível na fonte indicada)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]

Formal education

"Formal education will make you a living; self-education will make you a fortune."
Jim Rohn

(citação extraída de SBANC Newsletter, July 31, Issue 727 - 2012, http://www.sbaer.uca.edu)

quinta-feira, agosto 02, 2012

"Mais de metade das universidades não vai aumentar propinas dos alunos"

«Mais de metade das instituições de ensino superior que já definiram as propinas para o próximo ano lectivo não vão mexer no valor que cada aluno tem que pagar. Das 20 universidades ouvidas pelo PÚBLICO, 12 decidiram não aumentar aquela prestação, ou seja, apenas oito vão seguir a recomendação feita em Abril pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), no sentido de o valor arrecadado com a propina máxima poder ser encaminhado para um fundo social que permita apoiar os estudantes com dificuldades financeiras.
O receio de haver perda de estudantes num contexto de crise social e económica é o motivo apresentado para que o preço não seja alterado. Ainda assim, há cinco universidades e um instituto politécnico que vão cobrar o máximo permitido: 1037,20 euros.
A propina mais barata do ensino superior público é de 780 euros e é paga nos institutos politécnicos do Cávado e Ave (IPCA) e de Bragança. Em ambos os casos, a verba vai manter-se inalterada. "Pretendemos evitar o aumento das desistências por parte dos estudantes ou os pedidos de adiamento do pagamento de prestações de propinas", explica João Carvalho, presidente do IPCA.
A mesma justificação é apontada pelo presidente do Instituto Politécnico de Leiria, Nuno Mangas, onde a propina de licenciatura se vai manter nos 999 euros, para garantir que "nenhum estudante do IPL deixe de continuar estudos por falta de condições económicas". A instituição aplicou o mesmo princípio aos segundos ciclos, mantendo o valor das propinas nos mestrados cuja propina era igual à das licenciaturas, mas reduzindo os restantes, o que na maioria dos casos resulta num decréscimo de 25% do preço.
A manutenção dos preços das propinas foi decidida sobretudo por politécnicos (nove), mas foi seguida igualmente por três universidades: a dos Açores (940 euros), Trás-os-Montes e Alto Douro e Porto. Estas últimas mantêm os 999 euros do ano passado. "O conselho geral deliberou não aumentar a propina para o novo valor máximo permitido por lei com a intenção de não sobrecarregar os estudantes com custos nesta altura de grave crise económica", avalia a reitoria da Universidade do Porto.
A decisão de não aumentar as propinas pode ainda ser seguida por outras universidades e politécnicos. Do universo total de 29 instituições, há seis que ainda não decidiram o valor a cobrar aos estudantes no próximo ano lectivo, às quais se juntam os institutos de Viana do Castelo, Coimbra e Beja que não responderam às perguntas do PÚBLICO.

Em sentido contrário, oito instituições vão aumentar as propinas. A Universidade do Algarve decidiu rever o valor em 35 euros, passando a cobrar 965 euros anuais. Também a Universidade da Madeira vai fazer crescer o custo da frequência aos seus alunos para os 1035 euros. As restantes instituições que vão aumentar as propinas fixaram o valor máximo previsto pela Direcção-Geral do Ensino Superior. Assim, os estudantes que frequentem as universidades do Minho, Aveiro, Coimbra, Beira Interior e Técnica de Lisboa terão que desembolsar 1037,20 euros anuais, mais 37,49 euros do que no ano anterior. O único politécnico a seguir esta opção foi o de Lisboa, que definiu a propina máxima na generalidade das suas escolas, com excepção da Escola Superior de Educação e do Instituto Superior de Contabilidade e Administração.
O valor da propina máxima corresponde a uma actualização de 3,75%, que foi fixada tendo por base a variação do índice de preços no consumidor fixado pelo Instituto Nacional de Estatística.»

(reprodução de notícia PÚBLICO online, de  30.07.2012 -  Samuel Silva)
[cortesia de Nuno Soares da Silva]