Fórum de Discussão: o retorno a uma utopia realizável - a Universidade do Minho como projecto aberto, participado, ao serviço do engrandecimento dos seus agentes e do desenvolvimento da sua região

terça-feira, maio 31, 2011

segunda-feira, maio 30, 2011

"A Universidade do Minho e o Regime Fundacional: A Prudência de uma Moratória"

«Carta Aberta ao Conselho Geral da Universidade do Minho
Exmos. Senhores
Membros do Conselho Geral da Universidade do Minho
Face aos apelos e iniciativas de muitos docentes e investigadores da Universidade do Minho, vem o Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup) apelar ao Conselho Geral desta Universidade que efectue uma consulta formal à sua academia sobre a passagem ao regime de fundação antes de assumir uma decisão final sobre o assunto, que não poderá deixar de reflectir a vontade desta.
Conforme o estabelecido no RJIES, os membros no Conselho Geral devem agir como representantes de quem os elege. Tomar uma decisão desta importância quando há indícios claros, conhecidos de todos, de que a maioria dos docentes e investigadores pode estar contra, violaria claramente o espírito da lei e abalaria seriamente a legitimidade deste órgão. Para mais, no momento da eleição deste Conselho Geral, este assunto não terá sido suficientemente discutido.
Por outro lado, face ao facto de o Governo (que tanto incentivou as Fundações), ao que se sabe, não estar a cumprir os seus compromissos financeiros para com as instituições que já se encontram em regime fundacional, porque as circunstâncias políticas e económicas se alteraram substancialmente nos últimos meses, por não haver ainda indícios claros sobre os ganhos ou perdas efectivos das instituições que já adoptaram este regime, muitos docentes da Universidade do Minho nos têm solicitado que apelemos ao adiamento desta decisão.
Estamos convictos que, neste momento, e face ao apresentado, o mais prudente será uma moratória a uma decisão desta magnitude para a vida de toda a Universidade do Minho.
Aproveitamos ainda a ocasião para dar mais um contributo para este debate anexando um documento que resume as principais diferenças entre os dois regimes em análise.
Com os melhores cumprimentos,
A DIRECÇÃO
Professor Doutor António Vicente
Presidente da Direcção do SNESup»

(reprodução do corpo principal de mensagem que me caiu na caixa de correio electrónico na 6ª feira pp, reenviada pelo secretariado do CG da UMinho)

A UMinho fundação? O enquadramento jurídico a procurar para a UMinho é devedor da decisão que venham a tomar as demais instituições

Está-se consciente que o enquadramento jurídico a procurar para a UMinho é devedor da decisão que sobre a mesma matéria venham a tomar as demais instituições da rede de Ensino Superior nacionais, nomeadamente aquelas que são tidas como as universidades de referência, não podendo a Universidade do Minho deixar-se acantonar, sob pena de definitiva marginalização.
Este argumento é válido num e noutro sentido, quer dizer, permaneçam aquelas como institutos públicos ou decidam transformar-se em fundações.
No actual momento de crise económica, social e política do país, isso é mais válido do que em qualquer outra altura e, no processo vertente, foi em grande medida desconsiderado.

J. Cadima Ribeiro

domingo, maio 29, 2011

A UMinho fundação? "Concentração, Largo do Paço, dia 30, 10h, para travar a Fundação!"

«A plataforma "Parar a Fundação" apela desta forma à participação de todos e todas na concentração no largo do paço, em Braga, contra a passagem da UM a Fundação, no dia 30 pelas 10h. Será nesta hora e local que será decidida a passagem da UM a Fundação.

Vem para lutar por uma universidade Pública, onde o que importa é o ensino e a investigação e não os interesses e lucros privados de uma meia dúzia de senhores.

A tua participação faz a diferença.

Saudações académicas»

(reprodução de mensagem, distribuída universalmente na rede da UMinho, que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente de Eduardo Miguel Paquete Velosa)

sábado, maio 28, 2011

"Barcelona: poderia ser aqui?"

«Caras e caros,
Desculpem encher a vossa caixa de correio, ainda que seja com a defesa dos direitos humanos. Pessoas, pacificamente sentadas, numa manifestação pacífica, em Barcelona, foram reprimidas com uma violência que é chocante, por parte dos polícias e dos seus bastões. Até este momento,
nenhum agente da autoridade foi indiciado por qualquer crime. É mesmo aqui ao lado, numa cidade democrática, autónoma e de gente corajosa. Se isto não vos diz nada, desafio-vos para uma estreitadela no link que se segue.
Mais uma vez as minhas desculpas por encher a vossa caixa de correio, mas há coisas, há coisa que nos mexem com o estômago e a alma e nada mais volta a ser o mesmo.
Com os melhores cumprimentos,
Silvana Mota-Ribeiro


(reprodução integral de mensagem com origem na pessoa identificada, distribuída universalmente na rede da UMinho, que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico)

A UMinho fundação? "A UMinho não pode ficar isolada neste processo"

«Salientou ainda que, na reunião do dia 24 de Janeiro, houve de facto debate alargado sobre o modo de audição, mas não tinha sido alvo de votação formal a hipótese de “referendo”.
[...]
O Professor Cadima Ribeiro demonstrou a sua surpresa perante o documento apresentado pelo Reitor, referindo que esperava um documento com características diferentes, designadamente no que se referia à problemática da autonomia e sustentabilidade do projecto [...]. Finalmente, salientou que, independentemente da bondade da proposta, há uma dimensão fundamental que passava pela ideia de “a UMinho não ficar isolada neste processo”.»

(reprodução de excertos do projecto de Acta Nº 03/2011, de Reunião Extraordinária do Conselho Geral, realizada aos nove dias do mês de Maio de dois mil e onze)

quinta-feira, maio 26, 2011

A UMinho fundação? "Segunda - 10h - Reitoria - SPN frente à Reitoria da UM"

«SPN FRENTE À REITORIA DURANTE REUNIÃO DO CONSELHO GERAL
Segunda, 30 de Maio, às 10h

O Conselho Geral da Universidade do Minho irá, na reunião de 30 de Maio, votar a proposta de passagem desta instituição pública a fundação de direito privado.
Perante uma decisão desta importância, o Conselho Geral ignorou os pedidos de realização de um referendo a toda a comunidade académica.
O Sindicato dos Professores do Norte espera que o Conselho Geral considere as posições que têm vindo a ser tomadas pela academia, nomeadamente os resultados dos referendos realizados autonomamente por quatro escolas da UM, que revelam uma oposição a esta transição.
O SPN já manifestou publicamente a sua preocupação com as consequências desta transição, não só para a Universidade do Minho, mas para o futuro de todo o ensino superior público.
Pela importância desta questão, segunda-feira, 30 de Maio, a partir das 10h, o SPN estará no Largo do Paço, frente à Reitoria da UM, demonstrando a sua determinação na luta pela defesa da natureza pública do ensino superior, pelos direitos dos trabalhadores da UM, e pelo direito ao acesso e frequência do ensino superior livre de condicionantes económicas, nomeadamente ao nível das propinas e da acção social escolar.
O SPN apela a que todos os docentes, investigadores, alunos e funcionários se juntem a esta iniciativa.
Saudações académicas e sindicais,

O Departamento de Ensino Superior do
Sindicato dos Professores do Norte
Porto 25 de Maio de 2011

Serviço de Apoio ao Departamento de Ensino Superior do SPN
Tel.: 22 60 70 554 /00
Fax: 22 60 70 595 /6»

(reprodução de mensagem, distribuída universalmente na rede da UMinho, que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico; a proveniência foi a que aparece identificada)

quarta-feira, maio 25, 2011

Notícias do Técnico

Notícia SIC Notícias
Ensino Superior: Presidente do Técnico diz que restrições orçamentais bloqueiam capacidades da universidade:

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

segunda-feira, maio 23, 2011

"Estes resultados fazem parte da segunda fase do processo de avaliação"

Notícia Económico
Educação e Ciências Sociais perdem 112 cursos superiores:
http://economico.sapo.pt/noticias/educacao-e-ciencias-sociais-perdem-112-cursos-superiores_118699.html

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

“Falta coragem política para juntar a Universidade Técnica com a de Lisboa”

Notícia Económico
Falta coragem política para juntar a Universidade Técnica com a de Lisboa”:
http://economico.sapo.pt/noticias/falta-coragem-politica-para-juntar-a-universidade-tecnica-com-a-de-lisboa_118694.html

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

domingo, maio 22, 2011

Mudando de assunto: das ´ajudas` externas e internas que vamos tendo


(título de mensagem, datada de Domingo, 22 de Maio de 2011, disponível em Economia Portuguesa)

quinta-feira, maio 19, 2011

Humor

(cortesia de MCCO)

You must be willing to

"You must be willing to commit yourself to a course, perhaps a long and hard one, without being able to foresee exactly where you will come out."

Oliver Wendell Homes, Jr.

(citação extraída de SBANC Newsletter, May 17, Issue 669 - 2011, http://www.sbaer.uca.edu)

quarta-feira, maio 18, 2011

A UMinho fundação? "Lançamento da plataforma ´Parar a Fundação`, Prometeu, 12h00, dia 19"

«O movimento AGIR apela à presença de todos os alunos, professores, funcionários e investigadores a participar na conferência de imprensa de lançamento da plataforma "Parar a Fundação" que pretende ser o mais abrangente possível, para que juntos tenhamos força para travar a passagem da nossa universidade a fundação.

A conferência de imprensa será no Prometeu, Campus de Gualtar, pelas 12h00, dia 19 (quinta feira).

Saudações académicas»

(reprodução integral de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente de Eduardo Miguel Paquete Velosa)

"Rankings"

"Rankings, again!"

(título de mensagem, datada de 16 de Maio de 2011, disponível em Que Universidade?)

segunda-feira, maio 16, 2011

Notícias da UCoimbra: "ENTREVISTA A JOÃO GABRIEL SILVA"

Artigo Diário de Coimbra
Os pergaminhos são decisivos, importantes, mas são insuficientes”:
http://www.diariocoimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=12731&Itemid=135

(cortesia de Nuno Soares da Silva)

domingo, maio 15, 2011

O objectivo de qualquer professor é ...

"O objectivo de qualquer professor é ver o aluno empenhado na sua própria aprendizagem"

MJMatos

(excerto de mensagem do autor referenciado, datada de 15 de Maio pp. e intitulada "Para pensar", disponível em Que Universidade?)

sábado, maio 14, 2011

A única certeza

Pensamento do dia

(título de mensagem, datada de 13 de Maio de 2011, disponível em Conversamos?!...)

quarta-feira, maio 11, 2011

Wisdom

"Wisdom is learning what to overlook."

William James

(citação extraída de SBANC Newsletter, May 10, Issue 668 - 2011, http://www.sbaer.uca.edu)

sábado, maio 07, 2011

"CONVERSAS DO CASINO: ´Universidades são lugares de negócio para produzir mais diplomas e diplomados`”

«Numa conversa amena entre Fátima Campos Ferreira e o reitor da Universidade de Lisboa, nas Conversas do Casino, António Nóvoa pôs o dedo na ferida e criticou a proliferação de universidades por todo o país. «Foi um disparate e agora o Governo não tem coragem de resolver a situação», afirmou, considerando que «a concorrência entre universidades retira capacidade de produzir mais conhecimento», referindo, ainda que, nesta altura, o que conta «são o número de diplomas e diplomados que saem».
Dois aspectos que, no seu entender, considera fundamentais são «desburocratizar a universidades e a desorganização do estado».
A conversa iniciou-se, praticamente, pela evocação do grande pensador que foi Magalhães Godinho. A partir daqui e com base neste tema, a conversa estendeu-se também a uma análise à actual situação que se vive no país, reconhecendo que «os partidos políticos são máquinas de ganhar eleições, e lidam muito mal com o pensamento alternativo», ao mesmo tempo que não escondeu as suas preocupações por ver que «as universidades se estão a transformar em lugares de negócios, pressionados para produzir mais diplomas e mais diplomados».
Foi quase uma “aula” sobre as Universidades e o estado, falando da «vida difícil dos docentes», da falta de reorganização na rede do ensino superior, motivo pelo qual não é de estranhar que nenhuma universidade portuguesa faça parte no Top 100. Para justificar esta afirmação explicou que em Portugal as universidades têm um financiamento que é 25 vezes inferior ao de uma universidade americana e cinco vezes inferior ao de uma universidade finlandesa.
Mesmo perante tudo isto, António Nóvoa contrariou o pensamento de muitos e afirmou que «o país tem uma coisa que nunca teve: uma geração jovem altamente qualificada» e que «esta geração “à rasca” talvez seja o começo de movimentos ideológicos que podem dizer muito ao país» e que «o 25 de Abril trouxe coisas ao país que nunca são demais: liberdade e democracia”.
Tal como frisou Fátima Campos Ferreira no início da conversa, «o orador desta tertúlia é um português ilustre», reitor da Universidade de Lisboa, Professor Catedrático da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa. António Nóvoa tem na História da Educação e Educação Comparada as suas áreas de especialização.
Publicou mais de uma centena de trabalhos científicos na área da Educação, em particular sobre temáticas da profissão docente, da história da educação e da educação comparada, em diversos países, nomeadamente Alemanha, Bélgica, Brasil, Canadá, Colômbia, Espanha, Estados Unidos da América, Finlândia, França, Portugal, Reino Unido e Suíça.»

(reprodução integral de artigo publicado no Diário de Coimbra online, em 7 de Maio de 2011)

[cortesia de Nuno Soares da Silva]

sexta-feira, maio 06, 2011

"Transformação de universidades em fundações": comunicado da FENPROF

«Federação Nacional dos Professores - Departamento do Ensino Superior e Investigação

Cara(o) colega,

A possibilidade aprovada pelo Governo, constante do RJIES, de as instituições do ensino superior público poderem, mediante certas condições, adoptar o regime jurídico de fundações públicas “com regime de direito privado” tem vindo a obter, desde que foi proposta pelo MCTES, a oposição da FENPROF. Após a adopção, numa primeira fase, desta figura jurídica, por parte das Universidades do Porto e de Aveiro, tal como do ISCTE, abriu-se agora uma 2ª fase que tem como pioneira a Universidade do Minho, cujo Conselho Geral se prepara para, no final deste mês, decidir se aprova, ou não, uma proposta de abrir negociações com o Governo sobre a sua eventual passagem a fundação.

Cerca de 200 docentes solicitaram ao Conselho Geral da UM a realização de um referendo à comunidade académica em torno desta questão e quatro escolas promoveram mesmo referendos internos, onde o resultado foi contra a transição. O Presidente do Conselho Geral anunciou publicamente que não concorda com a necessidade desta iniciativa. A FENPROF acompanha a preocupação dos docentes e espera que o Conselho Geral não tenha receio de utilizar um referendo para auscultar a academia numa decisão desta importância para o seu futuro.

Neste contexto, decidiu o Secretariado Nacional da FENPROF promover uma Conferência de Imprensa, que decorreu ontem em Braga, para divulgar a sua posição sobre as graves questões levantadas pela opção pelo regime fundacional. Transcreve-se de seguida o texto desse comunicado.

Cordiais Saudações Académicas e Sindicais

O Secretariado Nacional da FENPROF

5.05.2011

PASSAGEM DA UNIVERSIDADE DO MINHO A FUNDAÇÃO
UNIVERSIDADE PÚBLICA: QUANTO VAI SER PRIVADO?

A FENPROF entende que o ensino superior público, tal como a própria designação indica, deve ser um bem público. A passagem ao regime fundacional por parte dalgumas Universidades abre a porta a uma gestão de cariz privado, cujo desenvolvimento pode, no futuro, por constrangimentos políticos ou mercantis, pôr em causa o serviço público e a liberdade académica.

A FENPROF vê com preocupação que uma alteração tão estrutural do sistema de Ensino Superior Público esteja a ocorrer sem o devido debate político por via de iniciativas singulares de cada universidade, que excluem da tomada de decisão docentes, funcionários e estudantes.

Os defensores das propostas de passagem a fundação pública de direito privado assumem que a Universidade, a fim de prosseguir a sua missão pública, tem de ser gerida como uma instituição privada, com um conselho que lhe é exterior, e com poderes que vão muito além da mera administração, podendo facilmente interferir na organização do dia-a-dia das instituições, afectando nomeadamente a carreira e a autonomia dos docentes e, daí, a da própria Universidade. Ou seja, quanto da Universidade Pública vai ser privado?

Esta transformação materializa-se na constituição de um Conselho de Curadores, formado por personalidades externas à Universidade e ao Estado, perante o qual o Reitor passa a responder. No actual quadro, o Conselho Geral é já o único órgão de governo democraticamente eleito pela academia. As decisões deste órgão, com a transformação em fundação, passam a carecer de aprovação por parte do Conselho de Curadores, que não é eleito pela academia. Por que razão se acredita que um Conselho de Curadores externos pode definir melhor que os seus próprios membros a vida interna da Universidade e a sua missão?

O financiamento do Estado às instituições fundacionais é definido por meio de contratos plurianuais mas, até agora, não são do domínio público os contratos assinados com as três fundações entretanto criadas, contrariando o tão apregoado princípio da transparência. O que há nestes contratos que não se possa conhecer?

A passagem da Universidade a Fundação requer que a instituição tenha 50% de receitas próprias, o que implica que o financiamento deverá decorrer das propinas, prestação de serviços e filantropia. Uma universidade mais independente do financiamento do Estado, supostamente mais autónoma, ficará mais dependente do mercado e do que este valoriza. Ora, tal poderá ter implicações muito graves sobre o que a Universidade ensina e investiga e sobre a autonomia, a liberdade académica e a carreira dos docentes. Nesta situação, quem vela pelo interesse público?

Acresce ainda que, “no âmbito da gestão dos seus recursos humanos, a instituição pode criar carreiras próprias para o seu pessoal docente, investigador e outro”. Ou seja, a Universidade poderá ter docentes a exercer as mesmas funções, mas com contratos diversos: de trabalhador em funções públicas ou em contrato individual de trabalho em regime privado. Qual o limite? Poderá no futuro uma universidade pública ter apenas docentes em regime de direito privado nos seus quadros?

Se o Estado garantisse às instituições as verbas necessárias ao prosseguimento da sua missão, esta questão fundacional não se colocaria. Assim, são obrigadas a procurar outras fontes de financiamento, não público, tornando-as dependentes do mercado. Adicionalmente, o Estado confia a supervisão deste processo a um conjunto de personalidades externas – as quais, se olharmos para os casos conhecidos, estão maioritariamente ligadas ao mundo das finanças e das empresas privadas –, que deverão interpretar o que é a missão pública da Universidade.

Assim, os defensores da proposta de passagem a fundação pública de direito privado assumem que a Universidade, a fim de prosseguir a sua missão pública, tem de ser gerida como uma instituição privada, com um conselho que lhe é exterior, e com poderes que vão muito além da mera administração, podendo facilmente interferir na organização do dia-a-dia das instituições, afectando nomeadamente a carreira e a autonomia dos docentes e, daí, a da própria Universidade. Ou seja, quanto da Universidade Pública vai ser privado?

Secretariado Nacional da FENPROF
04.05.2011
Serviço de Apoio ao Departamento de Ensino Superior do SPN
www.spn.pt/superior
E-mail: depsup@spn.pt
Tel.: 22 60 70 554 / 00
Fax: 22 60 70 595 / 6»

(reprodução integral de mensagem distribuída universalmente na rede da UMinho que me caiu esta tarde na caixa de correio electrónico)

Notícias da universidade portuguesa: "clima de exigência máxima e recompensa mínima"

- "A Universidade em geral e a UMinho em particular, está a ficar um local pouco recomendável em termos de relações humanas"
- "Num clima de exigência máxima e recompensa mínima (congelamentos a todos os níveis…) não se pode exigir muito mais. Já fazemos muito trabalho de borla. Veja-se o caso das teses de mestrado académico. Até os pagamentos e dinheiros que temos disponíveis estão congelados, o que é lamentável."

José Alberto Precioso

(excertos de mensagem do autor identificado, distribuída universalmente na rede da UMinho, que nos caiu entretanto na caixa de correio electrónico)

quinta-feira, maio 05, 2011

Convenientes são...

"Convenientes são [...] todos os dislates produzidos por alguns e os fretes a que se prestam."

J. Cadima Ribeiro

quarta-feira, maio 04, 2011

Naive

"Every true genius is bound to be naive."

Friedrich Schiller

(citação extraída de SBANC Newsletter, May 3, Issue 667 - 2011, http://www.sbaer.uca.edu)

terça-feira, maio 03, 2011

"A RGA, o regime fundacional e as eleições dos representantes dos estudantes no conselho geral"

«De: Alberto Carlos Carvalho de Almeida
Enviada: ter 3/5/2011 03:01
Para: UM Alunos
Assunto: A RGA, o regime fundacional e as eleições dos representantes dos estudantes no conselho geral

Colegas,

a propósito das recentes considerações em nome do Presidente da Mesa da RGA gostaria que levassem em conta os seguintes factos:

1- é no mínimo estranho que o Presidente da Mesa da RGA diga, a 2 de Maio (prestem atenção à data), que "foi com surpresa" que tomou conhecimento de insinuações levadas a cabo por alguns alunos relativamente à última Reunião Geral de Alunos, já que o email que enviei a 22 de Abril, manifestando o meu protesto por ter recebido uma convocatória para uma RGA, via email, poucas horas antes de esta se realizar, foi também dirigido à mesa da RGA, tendo merecido resposta do seu Presidente a 26 de Abril. Sendo assim, o que leva o Presidente da Mesa da RGA (a partir daqui referir-me-ei à sua qualidade como PM-RGA) a ficar surpreendido apenas a 2 de Maio, depois de ter já respondido "às insinuações" a 26 de Abril.

Estou longe de pensar que terá algo a ver com as eleições dos representantes dos estudantes no conselho geral que se realizam daqui a poucas horas!

Não fosse o Presidente da Mesa da RGA também um dos membros da Comissão Eleitoral que está a gerir este processo! Veja-se, a propósito, o apelo do próprio enviado há 8 horas atrás!

2- O Presidente da Mesa da RGA diz também que "não poderia pactuar por omissão com o comportamento dos mesmos colegas" por este ser "revelador de má-fé, desconhecimento e, quiçá, ignorância".

Ora, se os colegas agiram de má-fé, como poderiam agir também com desconhecimento? Para serem mal intencionados tinham que saber o que fazer, certo?

A ignorância resta, talvez, como a hipótese mais credível. Nós, os colegas ignorantes, prometemos que, no próximo ano, vamos procurar participar em TODAS as actividades de enriquecimento curricular (Gata na praia, na neve, no monte, no enterro, no velório, na recepção, na latada, na euforia, nos rallies, no comboio, nas praxes 24 horas, etc.)

3 - Voltando aos factos, diz o PM-RGA que "importa verificar que a data da convocatória para a última Reunião Geral de Alunos foi o dia 6 de Abril, portanto, oito dias antes da realização da mesma". Boa, é isso mesmo. Vamos lá então verificar isso. Já agora, como podemos nós, colegas ignorantes, verificar tal afirmação?

4 - Admitindo que o PM-RGA terá agido de boa-fé, quando este diz que "após consulta aos restantes elementos da Mesa, decidiu enviar uma comunicação electrónica à comunidade estudantil, horas antes da realização da dia Reunião, no sentido de promover a participação na mesma", importava conhecer o êxito de tal iniciativa. Por outras palavras,quantos alunos participaram na RGA de 14 de Abril?

5 - (a parte mais hilariante do texto) Diz o PM-RGA: "Numa altura em que estamos próximos das eleições dos Representantes dos Estudantes no Conselho Geral,

percebe-se que tal comportamento teve como objectivo influir sobre a formação da consciência eleitoral dos alunos da Universidade do Minho, o que é de facto reprovável a todos os níveis."

Como? Diga lá outra vez?
Para que conste, não integro nenhuma lista concorrente, nem tenho qualquer ligação ao processo. Sou aluno da UM e tenho o direito de pronunciar-me sobre o que à universidade diz respeito, nomeadamente quando nos tentam pisar!

Vejamos essa acusação por outro prisma, ao jeito de adivinha.
Quem escreveu um email a 2 de Maio (um dia antes das referidas eleições) a "apelar ao voto consciente e responsável"?
Dica: procurem nas vossas caixas de correio electrónico um endereço que, antes da @, tem uma palavra com 3 letras, sendo a 1ª um "r" e a última um "a".

Pista: a letra do meio é a primeira letra de um felino que representa as Monumentais Festas da Melhor Academia do País.

Quem são os 4 candidatos efectivos da lista C ao Conselho Geral?
Dica: procurem na composição da Direcção da AAUM.

Caros colegas,
se dúvidas tivesse em quem iria votar nestas eleições, tudo teria ficado mais claro com este episódio.
Pena é que a má-fé de uns, o desconhecimento de muitos e a ignorância quanto baste, vai fazer com que vá para o Conselho Geral quem vive do sistema, da teia de interesses instalada, da "máquina" da melhor academia do país.

Saudações e até melhores dias!»

(reprodução integral de mensagem de correio electrónico, com a origem identificada, que me caiu na caixa de correio electrónico durante a passada noite)

"PASSAGEM DA UNIVERSIDADE DO MINHO A FUNDAÇÃO"

Universidade Pública: quanto vai ser privado?

(título de mensagem, datada de ontem, disponível em FENPROF)

segunda-feira, maio 02, 2011

Tertúlias do Departamento de Economia: "A crise da economia Portuguesa: que saídas?”

«Caros(as) colegas,
Tenho o gosto de vos anunciar a realização da 3ª iniciativa das Tertúlias do Departamento de Economia, a ter lugar a 10 de Maio pf., 3ª feira, sob o tema "A crise da economia Portuguesa: que saídas?”. A iniciativa é aberta à participação de todos os eventuais interessados nesta problemática.
Apresenta-se de seguida o programa do evento:

Programa
Animadores convidados: António Ferraz, professor catedrático da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho; e Francisco Veiga, professor catedrático da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho.
Moderador: J. Cadima Ribeiro, Director do Departamento de Economia
Data: 3ª feira, 10 de Maio de 2011, 14,30 – 16,00 horas
Local: EEG, Departamento de Economia, sala 2.28
14,30 horas – Tema da tertúlia: "A crise da economia Portuguesa: que saídas?”. Intervenção inicial dos convidados.
15,00 horas – Debate
16,00: horas – Encerramento da tertúlia
Organização: Direcção do Departamento de Economia, EEG, UMinho.

Cordiais cumprimentos,

J. Cadima Ribeiro»

(reprodução do corpo principal de mensagem de correio electrónico entretanto distribuída universalmente na rede electrónica da UMinho)